
Eu gosto de tu,
Assim desse jeito,
Matando Gramática;
Acho feio coisa entre mim e ti.
Pra mim é eu e tu, e tu mais eu
E não há Mestre que me conserte!
É nós em um
Num singular todo torto,
Erro doido sem fim.
-É pra eu, ou pra mim?
Mim não faz, só recebe
Mim não teme, mas deve
De tu pra mim,
E de eu pra tu.
Mim tem nem ética!
Só por causa que te gosto,
Perdi minha licença poética.
(Então, gostar-te-ei de jeito mudo!)
-Rum.
5 comentários:
VERBORRÁGICO!
Estejamos adjuntos nesse jeito português de amar.
Poesia cheia de erros, correta na verdade.
Lindo.
Qualquer palavra sobre essa licença poética há de ser insuficiente, mas com a licença pó-ética da palavra: Desconsertante!
Mim gosta.
Ai que saudade de ler isso.
Até errando a Dona Moça escreve lindo. hahaha.
Estou de volta!
Muito bonito, como disse no tempo pretérito do imperfeito de 2006, vc faz poesia, simplesmente.
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