domingo, 9 de janeiro de 2011

Diabéisso?

(Foto da Frei Serafim, algum dia de por de sol em 2010. Tentativa piegas da Poeta que vos fala.)

Ei, tu
Que me apoquenta até o inferno
Faz ter bilôra de Alegria
Que Mundo num fede nem cheira!
Ei, tu
Que me esquenta o juízo 
Aí, esfria num beijo
Mas deixa quente meu corpo
-Diabéisso?
Olhe, rapaz
Num faça mais isso
Me largue de mão
E nem traga mais flor!
Porque é cheiro que me atenta
E como me atenta!
Caninana.
Eu vou me vingar!
Vingança bonita de novela das oito
Vou esperar o tempo que for,
Pra roubar um teu-minuto.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Aos Homens.


(Para uma criatura Ana-Crônica.)


Moça com quê de Anjo,
Onde há quê de Demônio.
-Cigarro?
Se quer a Ruindade,
Não há cão que te aguente,
Nem demônio que te corte.
-Morte aos ínfimos!
Há quem diga ao violão:
-Não há corda que te aguente!
Ou lençol. Ou dedos,
Ou um olho, sequer.
-Morte aos ínfimos?
Infame.
Cale a boca, você.
Você mesmo!
Que mal vale um verso.
Serve, assim sim!, a uso.
Mas a usufruto de infla-ego.