sábado, 8 de janeiro de 2011

Aos Homens.


(Para uma criatura Ana-Crônica.)


Moça com quê de Anjo,
Onde há quê de Demônio.
-Cigarro?
Se quer a Ruindade,
Não há cão que te aguente,
Nem demônio que te corte.
-Morte aos ínfimos!
Há quem diga ao violão:
-Não há corda que te aguente!
Ou lençol. Ou dedos,
Ou um olho, sequer.
-Morte aos ínfimos?
Infame.
Cale a boca, você.
Você mesmo!
Que mal vale um verso.
Serve, assim sim!, a uso.
Mas a usufruto de infla-ego.

6 comentários:

Fernanda Arrais disse...

Primeira poesia que alguém dedica a mim. *-* PS: E importante ressaltar que ela brotou num mesa cheinha de vodca e mangueira e cigarros e gelo e refreskant, na companhia de mais duas criaturas vis! \o/

Laelia disse...

Duas criaturas vis e poetas, diga-se de passagem.

Cynthia Osório disse...

que criaturas são estas que não valem versos, mas das quais alguns versos se valem!!!

Laelia disse...

Criaturas vis e usufruídas, minha cara. Serviram pra fazer tais versos! Rs

Anônimo disse...

És de um profissionalismo grande:
Ao mesmo tempo que brinca, traz um rebuscado palavreado.
Queria ser igualmente livre.


A Mente (Coletiva) de Cláudio Talesman ®

O Lugar De Tudo Que Merece Ser Lembrado

http://amentedeclaudiotalesman.blogspot.com

Laelia disse...

Obrigada. :)